quinta-feira, julho 27, 2006

Tempestade

Vou ficar por aqui o tempo que for preciso. Já decidi.
Ainda tentei lutar contra os elementos, mas a chuva forte e o vento não deram tréguas ao meu guarda-chuva. Ficou rasgado, dobrado, partido, sem varetas…
Com nuvens negras, escuras, pesadas sobre a minha cabeça, fui saltitando por cima das poças, até chegar aqui.
Voltei a vestir a camisa de noite de princesa, fechei os olhos e dei o suspiro mais demorado que consegui.
Que caia o mundo à minha volta, que eu nem sequer abro os olhos, até a tempestade passar!

Se trovejar, talvez chore um bocadinho, mas não faz mal, ninguém vai ver.