quarta-feira, agosto 23, 2006

A mudança é necessária

em alguns momentos da nossa vida. Aparece (e parece-nos) inevitável e persistente…
Sem convicção agarramo-nos ao que conhecemos, porque mudar dá muito trabalho e as aventuras são perigosas. Olhamos à volta, para o que conhecemos, para o que já não nos preenche na totalidade, e idealizamos o que poderia ser a nossa vida se mudássemos…
Como o medo de arriscar, às vezes, significa perder oportunidades, o melhor é ir mudando… mas devagar.
Tudo a seu tempo.
A direcção é bem mais importante do que a velocidade.
Assim…
No café, em vez de mudar de mesa, vou mudar de cadeira…
Vou ler ao contrário o mesmo livro…
Vou mudar de cor, mas continuar a usar lápis…
Escolho outra mala para por ao ombro, mas é igual o que vai lá dentro…
Passeio no outro lado da mesma rua…
Durmo ao contrário na cama de sempre…
Faço outro caminho para chegar ao mesmo sítio…
Uso a mesma pulseira, mas no pulso direito…
Vou tomar banho a horas diferentes.
Experimentar novos sabores, cheiros, toques.
Observar novos sons, novos silêncios.
Trocar de sapatos, mas aprender a andar descalça.
Pensar em nós, sem ti.
Pensar em mim, a dois.
E depois?

Depois? Depois… logo se vê!